A relatora dos pedidos, Meiruze Freitas, deu parecer favorável a aprovação dos imunizantes neste domingo (17). Durante o voto ela fez ressalvas a alguns pontos dos dois estudos, mas por fim entendeu que as duas vacinas têm capacidade de seguir em processo de avaliação e aprovação pela Anvisa para uso emergencial.
A Coronavac foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que vai ser responsável pela fabricação do imunizante no Brasil.
Já a vacina cujo pedido foi apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.
As duas vacinas foram submetidas à análise do corpo técnico da Anvisa e foram recomendadas por três áreas técnicas da agência, a Gerência Geral de Medicamentos, a coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos e a Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária.
O segundo diretor a votar foi Romilson Mota, que acompanhou a relatora.
O terceiro voto favorável foi o do diretor Alex Campos. Ainda faltam dois votos, o da diretora Cristiane Jourdan e o presidente da Anvisa Antonio Barra.