Ronaldinho Gaúcho sofreu uma nova derrota judicial nesta sexta-feira com a rejeição de um recurso que a defesa apresentou para que o ex-jogador e o irmão, Roberto Assis, fossem liberados da prisão domiciliar, na qual estão desde abril por terem entrado no Paraguai com passaporte com conteúdo falso.
A Quarta Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu o benefício, tornando definitiva a decisão do juiz penal de garantias, Mirko Valinotti, que em 6 de março negou um pedido inicial do Ministério Público para que Ronaldinho e seu irmão Roberto fossem favorecidos pelo “critério de oportunidade”, que livraria os brasileiros de processo em troca de colaboração com a justiça.
A Câmara declarou “inadmissível” a ação dos advogados do melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, de acordo com fontes judiciais citadas pela mídia local. A decisão de Valinotti, baseada na comissão de uma suposta ofensa, foi apelada pela defesa dos irmãos um tribunal superior, que finalmente emitiu uma decisão nesta sexta-feira, quatro meses depois.