A morte de Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, que fazia parte de uma comunidade cigana na cidade de Guaratinga, no extremo sul da Bahia, completa um ano no sábado (6), com reviravolta nas investigações. O marido da vítima, um adolescente de 16 anos, foi indiciado pelo ato infracional análogo ao crime de feminicídio, após ter o perfil genético identificado na arma do crime pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Como resultado da apuração da Polícia Civil, há um mandado de busca e apreensão e internação contra o adolescente em aberto. Vale ressaltar, que advogada, Janaína Panhossi, contrata pela família de Hyara, realizou um grande trabalho na elucidação deste crime.
Em agosto de 2023, cerca de um mês após a morte de Hyara, a Polícia Civil da Bahia concluiu o inquérito do caso. Na época, a investigação apontou que o disparo à queima roupa foi efetuado de forma acidental pelo cunhado da adolescente, uma criança de 9 anos.
Essa versão havia sido apontada pelos familiares do marido de Hyara. No entanto, a família da vítima contestou e sustentou que a garota foi morta por vingança, já que um tio dela teria um relacionamento extraconjugal com a sogra da adolescente.