Max William Simões Santos, suspeito de matar a bancária Rita Maria Britto Fragosos e Silva, de 62 anos de idade, no último dia 12 de maio em Salvador (relembre aqui), foi condenado a 27 anos, 11 meses e 25 dias de reclusão nesta quinta-feira (5), a partir de uma decisão do juiz Ricardo Augusto Schmitt.
Na decisão, o magistrado determinou que o suspeito inicie o cumprimento de sua pena restritiva de liberdade em regime fechado e ainda negou o direito de Max William, hoje em prisão preventiva, recorrer da sentença em liberdade. Segundo Schmitt, os motivos para o suspeito ter sido preso ainda persistem.
Conforme as investigações, o suspeito teria conseguido adentrar o imóvel da idosa, no bairro de Itaigara, justificando que prestaria um serviço no apartamento. Lá chegando, pediu dinheiro a vítima e, ouvindo uma resposta negativa, anunciou um assalto.
“Após a vítima ter-lhe negado entregar/emprestar valores, o denunciado anunciou o assalto, pegando ela (ofendida) pelo pescoço, tendo ficado com o braço no pescoço da vítima, momento em que pegou uma faca na cozinha para mostrar a ela que não estava brincando e que queria o dinheiro, vindo a lesioná-la posteriormente”, narrou Ricardo Schmitt.
“No susto, a faca entrou no pescoço dela”, teria relatado o suspeito aos investigadores.
Ainda de acordo com o juiz, Max William teria ido à residência de Rita Maria com a finalidade de conseguir valores para pagar a dívida contraída com um agiota.
“Portanto, a motivação do crime foi para pagamento de um negócio ilícito, situação que exige resposta penal superior”, afirmou o magistrado.