Apesar de ainda não anunciar oficialmente que será candidato ao governo da Bahia em 2022, ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), reconhece que ‘não existe outra alternativa ou outro plano’. “Até lá temos muita coisa para viver, para acontecer. Nas condições de hoje não há nenhuma cogitação de outro projeto político. O projeto político que eu avalio é disputar o governo da Bahia”, disse o democrata em coletiva realizada nesta sexta-feira (9).
O presidente nacional do Democratas elencou critérios que norteiam a decisão para a eleição do ano que vem, o primeiro deles é o desejo da população. “Eu tenho que sentir que a população deseja o meu nome. É a coisa mais importante. É mais importante que partido político, a percepção do desejo, da vontade das pessoas”.
“Em seguida, é óbvio que ninguém pode ser candidato de si mesmo. É preciso que haja uma reunião de forças políticas. Terceiro é fundamental que se tenha uma correta estratégia para que suas ideias e seus discursos sejam claros para impulsionar uma candidatura”, disse Neto.
O plano do ex-prefeito é, ao longo desse ano, fazer um debate. “Já começamos a fazer uma discussão sobre diversos temas sobre a Bahia. De um lado o diagnóstico da realidade, do outro de projetos e realidades futuras. Por ter experiência, por saber o tempo das coisas”, disse.
“Boa parte da população me enxerga como um nome, como uma alternativa possível. Se isso continuar sendo natural como hoje, obviamente vamos confirmar como uma pré-candidatura”, completou.
ACM Neto diz não se preocupar com a formação de chapas dos adversários. O grupo do atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), avalia a possibilidade de lançar o nome do ex-governador Jaques Wagner (PT) em 2022. “Quanto ao que outros partidos vão fazer, é um problema deles. Eu nunca escolhi adversários. Nunca deixei isso me afetar. Como vão se comportar outras pré-candidaturas, outros partidos, é uma outra história. Caso venha a se confirmar uma candidatura a governador, quero fazer um debate aberto sobre o futuro do estado. A gente vê que nossos principais adversários representam o passado. Eu quero representar o futuro. Quero representar ideias que possam mudar o posicionamento da Bahia, para que o estado seja pioneiro”.