O diretor do Hospital Regional de Eunápolis, Lúcio França veio a público atualizar as informações com relação ao estado de saúde da paciente Maria Robervânia Ferreira, vítima de um atropelamento no início da noite de segunda-feira (11), por um veículo enquanto atravessava a Avenida Norte / Sul, na cidade de Eunápolis.
O portal de notícias “Saiu Na Mídia” esteve no Hospital para entender a situação. O diretor fez questão de gravar na qual esclareceu uma série de situações com relação à paciente e o empenho que a unidade de saúde está tendo em melhor atendê-la.
“Venho esclarecer a situação da paciente que precisa ser transferida, precisa de uma condição melhor para fazer o procedimento dela que é dona Maria Robervânia Ferreira, a paciente encontra-se no hospital desde a segunda-feira passada quando chegou vítima de um atropelamento, foi imediatamente alvaliada pelo cirurgião, pelos ortopedistas, pelos nossos clínicos, realizados alguns exames laboratoriais, exames de imagens, Raio X, tomografias e laboratório, onde identificou a paciente com fratura de bacia”, informou.
Com relação à gravidade dessa intervenção cirúrgica, o diretor Lúcio França falou sobre o assunto.
“É uma cirurgia mais complexa, onde tem três fraturas na bacia, procedimento não realizado aqui na região, nem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e nem vias particulares. A paciente também chegou com um quadro de anemia, onde foi medicada e feito tratamento para controlar esse quadro, hoje se encontra estabilizada no sistema de regulação do estado chamado Sistema de Regulação e Urgência (Surem),que ela se encontra totalmente medicada, totalmente acompanhada por todos para que seja liberada vaga e esteja em condições de fazer a cirurgia”, explicou.
O profissional de saúde rebateu as críticas que o Hospital Regional de Eunápolis vem recebendo e ressaltou que a unidade está dando toda assistência possível, confira:
“Em momento nenhum ela se encontra tomando morfina, muito pelo contrário, ela toma outras medicações para dores, o problema da anemia onde foi tomado também bolsa de sangue, foi providenciado, então todo atendimento no Hospital Regional está sendo feito, o que o Hospital Regional não pode fazer é liberar vaga para outros hospitais, isso depende do sistema de regulação do Estado da Bahia que vai dizer quando ela tem condições de dizer quando ela tem condições de fazer a cirurgia dela e liberara a vaga e liberando a vaga pode ter certeza que o hospital vai fazer sua parte que é transporta-la em condição segura até o hospital adequado para fazer o seu procedimento e só para esclarecer a todos que estão falando que não está fazendo o tratamento adequado aqui no hospital, ela está recebendo todo acompanhamento e está tendo todas as condições que é possível aqui no nosso hospital”, finalizou.
RELEMBRE O CASO
Maria Robervânia Ferreira e sua filha de 3 anos foram vítimas de atropelamento na última segunda-feira e a criança teve alta na mesma noite, porém a mãe precisou passar por exames complementares.
Segundo relato do condutor do veículo, um jovem de 21 anos, chovia muito no momento do acidente que contribuiu para dificultar a visibilidade, motivo pelo ele não percebeu mãe e filha cruzando a via.
O motorista revelou ainda que tentou evitar a colisão, mas que foi inevitável o atropelamento.