O “doleiro dos doleiros” Dário Messer teria dito, em delação Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MP-RJ) na última quarta-feira (12), que durante a década de 90, entregava “em várias ocasiões” quantias entre US$ 50 mil e US$ 300 mil a integrantes da família Marinho. A informação foi publicada no site da Veja. Durante a edição desta sexta-feira (14) do Jornal Nacional, a TV Globo negou as acusações.
De acordo com a revista, as entregas aconteciam duas ou três vezes ao mês, na sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, a um funcionário da sua equipe. As remessas seriam destinadas a Irineu Roberto Marinho e José Roberto Marinho. Ele, no entanto, declarou que nunca se encontrou com membros da família Marinho e não teria apresentado provas dos fatos.
A Globo se pronunciou. Uma nota da família foi lida ao vivo pelo apresentador William Bonner no JN. “A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, esclarecemos que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm e nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma forma, nunca realizaram operações não declaradas às autoridades brasileiras”, diz o texto.
Conforme publicou o UOL, Messer contou ter começado a negociar com a família Marinho por intermédio de Celso Barizon, suposto gerente da conta do clã no banco Safra de Nova York.